Artrose do ombro
- DR. LEONARDO DAU
- 4 de jul. de 2017
- 2 min de leitura

Essa conhecida inimiga, a artrose, é a degeneração da cartilagem, quando ela se torna mais áspera, aumentando o atrito durante a movimentação da articulação. Numa fase mais grave, a cartilagem é completamente destruída, fazendo com que o atrito entre os dois ossos cause desgaste dos mesmos. Esse atrito gera uma inflamação – a chamada artrite - nas articulações, causando dor e limitação no movimento dos ombros. Mais comum é a artrose do quadril, joelhos, mãos e coluna, mas a do ombro pode gerar limitações para atividades diárias comuns.
O desgaste da articulação pode decorrer de diferentes doenças, como a osteoartrose primária (a mais comum, que acomete várias articulações e, em geral, após os 60 anos) ou a artrite reumatóide (reumatismo).
A osteoartrose primária manifesta-se lentamente durante o envelhecimento e tem um importante componente genético. Ela pode ter diferentes graus, desde uma artrose leve (sem dor ou perda de função) a uma artrose grave extremamente limitante, em que o paciente pode perder quase todos os movimentos do ombro.
Sobretudo, a artrose também pode ser causada por um processo de "morte óssea" chamado de osteonecrose, causado por fraturas ou por doenças que acometem pequenos vasos sanguíneos. Além disso, a artrose pode ser iniciada após lesões crônicas não tratadas dos tendões do manguito rotador.
É importante procurar um especialista logo ao notar os sintomas, pois o tratamento da artrose deve ser iniciado precocemente. Assim, o paciente pode retardar a sua piora e evitar dor e a inflamação crônica, tendo em vista que ainda não existe um tratamento que impeça por completo a evolução desse mal.
Se o tratamento não cirúrgico não funcionar, o paciente tem a possibilidade de realizar o processo cirúrgico. Não há idade mínima ou máxima para isso; idade biológica, a presença de doenças associadas e o grau de artrose são os fatores mais importantes para decidir pelo tratamento cirúrgico, que pode ser a prótese do ombro, indicados para casos mais graves.
Não deixe de procurar um especialista!
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